sexta-feira, 26 de setembro de 2008

A vida é uma caixa de bombons...

"A vida é uma caixa de bombons. Você nunca sabe o que vai encontrar lá dentro...mas sempre é bom" Filosofia baratíssima by Forest Gump acrescentada e comprovada por mim.

Cena 1


Mulher de pequena estatura em frente a porta da Contax esperando por um milagre. "Vai q a força da "lei da atração" permite q ele saia exatamente agora" Ela pensou.
"ou daqui a 15 minutos" pensou de novo.
"só mais 5" pensou mais forte.
"agora!" pensou com todas as suas forças.
"Ah, odeio pessoas sem celular" E foi.


Cena 2:

A pequena passa no tapete vermelho do Festival do Rio, era a premiére. Não precisava de vestido longo. Tava bom seu jeans. Foi ótimo bater um papo com Rodrigo Santoro e trocar figurinhas com Selton Melo. Na festa hipersupermega badalada se encontrou com a professora da universidade (a primeira das três q cursou) e com o seu estagiário q hj já é chefe. Amiguinhos daqui, contatos dali, dodinhos de cá, surpresas acolá (nunca havia usado esta palavra).

Devidos às circunstâncias, resolveu maneirar. Saldo da noite: uma cuba-livre e uma caipirinha de morango. Comportadíssima!

Agradecimentos infinitos a quem proporcionou esta noite maravilhosa: André.




sexta-feira, 12 de setembro de 2008

A vida é uma louca!

Diga-se apenas que viver é a maior das artes.
A vida é uma louca, daquelas que se teme, que corre berrando pelos corredores do hospício e enfia as unhas tirando sangue.
Para lidar com tal amada é preciso muita calma e, porque não dizê-lo, certa masculinidade.
Primeiro é preciso subjulgar sem medo. Depois, para que se aquiete, propor-lhe aventuras.
Aventuras que estejam à altura de seu total desvario.
É preciso prometer-lhe o rapto do hospício!
Entre beijos estonteantes e garantir que ela é sã!
E depois, respirando fundo, fazer planos para o amanhã.
Não faz mal que os planos sejam pequenos, sequer importam que sejam verdadeiros.
A vida é uma louca, ela acreditará.
E assim, de plano em plano, foderemos até a madrugada, aquela hora terrível, onde o rouxinol se confunde com a cotovia. E então, exaustos, dormiremos abraçados, ou melhor, morreremos sem querer, renascendo de propósito em qualquer outro amanhã.


Domingos de Oliveira


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