sexta-feira, 30 de maio de 2008

Google nas nuvens

Um exemplo de empresa que valoriza seus funcionários para que a criatividade esteja sempre em alta.
Investimento no bem estar traz resultados sim.

Você já conhece o termo "Nas nuvens" , para a TI?

Veja o vídeo.


quinta-feira, 29 de maio de 2008

Bem Demente


A luta do cinema experimental contra o sistema Hollywoodiano, o contraponto do cinema de vanguarda e o estilo pré-determinado do cinema comercial, são alguns dos tópicos abordados no filme Cecil B Demente (Cecil B. DeMented, EUA, França, 2000). Ser contra o sistema (“Be demented!”) ou amar o blockbuster? Não há meio termo para o personagem principal. E é à custa de muitas mortes e violência mergulhados em um humor sarcástico que esta guerra se apresenta aos poucos. Enquanto isso, como em uma obra de arte que ora choca, ora faz rir, as cores do cinema experimental vão sendo pintadas na tela, literalmente.


A comédia de humor ácido com toques de ação conta a história de um cineasta visionário e independente (Um Stephen Dorff centrado no equilíbrio entre a loucura e o idealismo) que de dia é o pacato Sinclair, gerente de um pequeno cinema, o Senator Theatre, e à noite se auto intitula Cecil B Demente. Junto com sua gang de cinéfilos fanáticos, os Sprockets Holes, seqüestram a atriz nº 1 de Hollywood, Honey (Melanie Griffith em uma atuação caricata que deixa a desejar), na noite da entrega de seu prêmio no referido cinema, para forçá-la a atuar em seu filme underground que é rodado no decorrer do filme utilizando as mais diversas situações provocadas pelo grupo.

A primeira contradição se revela: por que escolher a atriz mais famosa de Hollywood para fazer um filme experimental? Cecil B se mostra totalmente contra o sistema, porém usufrui dele para conseguir publicidade e difundir através do ato criminoso sua tese de rebeldia cinematográfica.

Como comédia é fraco, com situações repetitivas e piadas internas (daquelas que apenas conhecedores da linguagem e história do cinema ou a própria equipe consegue entender). Mas é divertido ver a transformação da personagem de Griffith de diva fútil, mimada e rica em uma verdadeira Sprocket Hole, procurada pela polícia, uma referência livre ao caso real de Patty Hearst, uma atriz que nos anos 70 foi seqüestrada por guerrilheiros e acabou participando de um assalto com eles. Das roupas luxuosas e de seus ataques de estrelismo, só resta a voz estridente, que muito contribuiu para o prêmio Framboesa de Ouro, “conquistado” pela atriz.

Esta passagem de fase vai sendo construída ao longo do filme com a variação das cores, refletidas no figurino que aos poucos vai ficando cada vez mais pesado, psicodélico e com cores vibrantes para culminar em um preto total a fim de consagrar a total loucura e violência de seus personagens. A luz da película, tão clara no início também escurece, dando um ar noir ao seu final. Recursos metalingüísticos são muito utilizados. Não só nas explicações de como se faz um filme, mas também nos próprios personagens, como quando um dos Sprocket fica “paralisado na cena”. A mudança de quadro lateral horizontal é outro recurso para enfatizar o filme falando de outro filme. Quando Honey é levada pelos policiais, a câmera lenta e a música de fundo remetem aos musicais e glamour hollywoodiano. Um contraste percebido nitidamente, já que não combina com a cena: a personagem se encontra com o cabelo queimado, má vestida e indo direto para a cadeia.

Dados psicológicos também são passíveis de detectar, como a privação ao sexo em favor ao sucesso do fazer cinematográfico, culminando às cenas de homosexualismo, sadomasoquismo para a celebração da empreitada.

O diretor merece um capítulo à parte. John Walters se transpõe para a tela disfarçado do personagem Cecil B Demente, nome escolhido após um apelido que ele próprio recebera de um crítico. O Rei do trash ou do mal gosto, título recebido a partir de Pink Flamingos (1972), passou o início de sua carreira dedicado ao cinema arte. Assim como a criatura, o criador fazia seus filmes com ajuda dos amigos cinéfilos e foi criando um estilo próprio que aos poucos foi abrindo portas e adquirindo espaço no meio cinematográfico de arte, inclusive em sessões de meia-noite, como é citado no filme como algo sublime de se defender. Com Hairspray (1988) ele desponta em Hollywood e se adapta bem ao sistema. Inclusive a refilmagem do filme (2007) mostra o quanto esta adaptação foi doce, com uma pitada de sarcasmo mas com direito aos clichês criticados em Cecil B. Seria este o futuro da personagem caso não tivesse tido “a visão” e posto fogo em si mesmo para dar gran finale ao seu filme?

Não apenas Waters está disfarçado como todos os personagens têm uma dupla personalidade. A atriz que na frente das câmeras se mostra perfeita, mas não consegue se manter equilibrada na sua vida pessoal; o integrante da gang “filhinho de papai”; Sinclair que se esconde na máscara de Cecil são alguns dos exemplos.

O filme é uma sátira ao sistema de Hollywood, mas culmina por ao mesmo tempo ir contra o cinema de guerrilha. Não chega a definir qual é sua verdadeira proposta, já que os atos dos cineastas da gang de Cecil agem absurdamente sem critérios sociais ou morais e, como poderíamos dizer em uma discussão, perdem a razão ao trocar os argumentos por violência. Vemos então um ambiente de desordem e loucura, caracterizando o cinema não Hollywoodiano como apenas louco e inconseqüente. Leva à reflexão do cinema comercial, porém, por ter os padrões de Hollywood e estar inserido no próprio contexto criticado, provoca uma crítica da crítica. Deixando dúbia sua proposta, já que seu protagonista utiliza estes recursos comerciais a seu favor, assim como seu criador John Waters.







quarta-feira, 21 de maio de 2008

R$1,00

O que você faz com 1 real?

Eu compro um livro
Eu vou ao teatro

O livro, ontem na feira de livros da Cinelândia. O Teatro domingo, dia 25. Todos os teatros da prefeitura do Rio. Aproveitem!

É, cada um com suas escolhas.

segunda-feira, 19 de maio de 2008

Pensando em mudar...

Tenho pensado muito em mudar este blog.

Um diário me soa cada vez mais bobo e inútil... Embora me alimente nos períodos de extrema vontade de extravasar meus sentimentos neste quarto solitário, talvez haja uma utilidade acima de minhas pretensões pessoais.

Vou tentar ser mais cuidadosa com o que posto e mostrar meu lado mais crítico e, digamos, menos egocêntrico.

Afinal, já vi que era um ledo engano achar que só poucos amigos e conhecidos liam este blog.

Podem até não comentar, mas eu sei que você está aí, pessoinha que não conheço pessoalmente!

Então, como ótima profissional de comunicação que sou (se eu não achar, quem vai?), vamos dar pão e circo para a platéia!

Aguardem.

segunda-feira, 12 de maio de 2008

Adnet, q saudades...

Que saudades do tempo em que falava que era fã de Marcelo Adnet e me respondiam:

- Como? "Adinê"? Quem é esse?

E eu explicava, explicava, mas raras eram as pessoas que reconheciam ou fingiam saber de quem se tratava.

Vinham logo perguntando:

- Ele faz qual novela? Tá na Globo? Faz Zorra Total?

Tsc tsc tsc

Felizes os tempos que eu assistia ao Z.É. e não haviam gritinhos adolescentes nem elogios exagerados de meninas aos berros.

Quem me dera voltar ao tempo que o admirava pela pessoa que conheci, pelo o que representava nos palcos e fora deles, e podia falar assim, frente a frente, numa rodinha de amigos.

Feliz era eu quando tinha piadas internas
Quando tremia só de estar perto
Quando tirava fotos com minha máquina rosa (rs rs)
Quando só eu entendia o que é admirar realmente este ser, e tinha que explicar o porquê disso tudo
Quando trocava scraps e e-mails tranqüilamente (sem disputar a atenção entre outras centenas)

Mas a vida é assim
E estou feliz por isso
Porque está se firmando na carreira e agora sim estão dando o seu devido valor.

Valor que eu sempre dei. Por isso talvez, eu esteja mais tranqüila, pois no fundo já sabia que isso iria acontecer.
E é só o começo.

Nos esbarramos por aí, amiguinho.



Vídeo 5 de uma entrevista (Papo Uol). Adnet fala sobre como ele é fora dos palcos ou da TV.
P.S. Esqueçam a repórter, ela é péssima.

sábado, 10 de maio de 2008

De um jeito ou de outro

ONE WAY OR ANOTHER


One way or another I'm gonna find ya

I'm gonna getcha getcha getcha getcha
One way or another I'm gonna win ya
I'm gonna getcha getcha getcha getcha
One way or another I'm gonna see ya
I'm gonna meetcha meetcha meetcha meetcha

One day, maybe next week
I'm gonna meetcha, I'm gonna meetcha, I'll meetcha
I will drive past your house
And if the lights are all down
I'll see who's around

One way or another I'm gonna find ya
I'm gonna getcha getcha getcha getcha
One way or another I'm gonna win ya
I'll getcha, I'll getcha
One way or another I'm gonna see ya
I'm gonna meetcha meetcha meetcha meetcha
One day, maybe next week
I'm gonna meetcha, I'll meetcha

And if the lights are all out
I'll follow your bus downtown
See who's hanging out


TRADUÇÃO:

De um jeito ou de outro,eu vou te achar
Vou te pegar, te pegar, te pegar, te pegar
De um jeito ou de outro, vou te vencer
Vou te pegar, te pegar, te pegar, te pegar
De um jeito ou de outro, eu vou te ver
Vou te encontrar, te encontrar, te encontrar, te
Encontrar
Um dia, talvez semana que vem,
Eu vou te encontrar, eu vou te encontrar,
Eu irei te encontrar

Irei dirigindo passar pela sua casa
E se todas as luzes estiverem apagadas
Eu vou olhar ao redor.

De um jeito ou de outro, eu vou te achar, eu vou te
Pegar, te
Pegar, te pegar, te pegar.
De um jeito ou de outro, vou te vencer, irei te pegar,
Irei te Pegar.
De um jeito ou de outro, eu vou te ver, vou te
Encontrar, te
Encontrar, te encotrar
Um dia, talvez semana que vem, eu vou te encontrar,
Irei te
Encontrar

E se todas as luzes estiverem apagadas
Eu irei seguir sua voz até o centro
Ver quem está rondando

sábado, 3 de maio de 2008

Simples e feliz

Tem dias que a felicidade invade sem bater à porta.
O motivo nem precisa existir aparentemente.
Um sorriso, um olhar, um canto de passarinho
E tudo fica mais belo, mais contente.

O problema some e o dever não importa
Queria pegar este sentimento e por em um vidrinho
Assim, quando estivesse pra baixo, triste
Tomava uma dose de felicidade

Bom pra começar a semana com todo o gás
Ainda mais agora com tantas decisões que tomei
Espero que este sentimento perdure, não seja fugaz
Pelo menos agora sei para qual caminho irei

Nem era pra ser uma poesia
Mas sem querer a rima me veio ao digitar
Coisas de quem não tem a mente vazia
E aviso logo: Não tem nada a ver com amar.



Bjus